Não é dia de hoje que o homem usa
da sua força por uma questão de sobrevivência e afirmação do seu poder. Lembremos
que no inicio dos tempos quando o homem não utilizava o raciocínio ele precisava
da força para sobreviver, e esse uso da força foi sendo passado através dos
tempos até virar competição entre guerreiros e lutadores cada vez mais
obstinados a serem mais fortes do que os outros e conquistarem glórias e uma
melhor condição de vida.
A mais antiga das lutas é a luta greco-romana
onde homens se defrontavam para serem honrados por imperadores em arenas
preparadas especialmente para esse fim. A luta greco-romana foi uma das
primeiras modalidades esportivas utilizadas em Olimpíadas tanto da Idade Antiga
como os da Era Moderna.
No Oriente difundiu-se lutas mais
técnicas como: kung-fu, judô, taekwondo, karaté, e jiu-jitsu, as quais foram
denominadas de artes marciais. Uma vez que tais lutas empregam o uso da mente e
força com equilíbrio emocional e estratégias de derrubar o adversário em pontos
fracos. O maior precursor dessa arte pode ser considerado Bruce Lee.
Da Africa surgiu a capoeira, cuja
origem retrata uma luta, mas que no Brasil, ganhou ares de dança para enganar
os feitores das fazendas e os capitães do mato, e a capoeira expandiu-se pelo
mundo afora.
Da América difundiou-se o boxe e as
lutas livres que geralmente aconteciam em cais de portos através de estivadores
fortes e truculentos que faziam da luta uma forma de arrumar mais alguns
trocados.
Nos tempos modernos o Barão de
Coubertin resolveu reviver a emoção da prática de todos os tipos de esportes em
um país sede para o qual deveriam participar todos os atletas do mundo, com o intuito
de honrar “o mais alto, mais forte e mais rápido” dos atletas, que receberiam
como prêmio uma coroa de louros e medalhas de ouro, prata e bronze por seus
feitos.
Além da luta greco-romana foi incluído
nas Olimpiadas o boxe e o judô. O boxe foi imortalizado nos cinemas por
documentar a vida de Rock Balboa Marciano, interpretado por Sylvester Stalone,
mas do qual ainda lembramos de Muhammad Ali, George Foreman, Joe Louis, Mike
Tyson, Eder Jofre, Popó, e Maguila.
Atualmente o UFC é o maior evento
de lutas e sua popularidade já ultrapassou em números o nosso futebol
brasileiro. Podemos dizer que esse esporte hoje é considerado o top da linha de
sonhos de todos os atletas que em pequenas academias sonham virar em realidade
a possibilidade de conseguir ser chamado para lutar neste evento esportivo.
Apesar do UFC não ser considerado
um esporte de elite, uma vez que a maior parte dos atletas advém da linha menos
favorável da sociedade, este evento é sem sombra de dúvidas um dos que mais
atraem esses atletas financeiramente.
Aqui no estado do Espírito Santo
e também em todo o Brasil, é cada vez mais crescente o número de adeptos que
buscam o aperfeiçoamento na sua arte de lutar e conquistar maior tônus
muscular.
Isso faz com que surjam neste
caminho, empresários com o intuito de buscar patrocínios para seus atletas
criando assim uma nova forma econômica de trabalho e renda.
O Brasil conseguiu através da
família Gracie, introduzir o jiu-jitsu e posteriormente esse evento de combate
em diversos estados brasileiros, daí que atualmente vemos atletas como Anderson
Silva, MInotauro, Aldo e Vitor Belfort entre outros colocarem na cabeça desses
jovens o sonho de chegar ao topo, a elite, a fama, a conquista e a glória.
Esperamos que continue assim, uma
vez que nós brasileiros, adoramos eternizar ídolos que marcaram o esporte e
gerações de brasileiros como: Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Éder Jofre,
Popó, Oscar, Hortência, Paula, Xandó, Bernard, Montanaro, Bernardinho, Isabel,
Pelé, Zico, Roberto Dinamite, Romário, Bebeto, Neymar, Robinho, Gustavo
Kuerten, Fernando Meligeni, Joaquim Cruz, João do Pulo, Xuxa, Gustavo Borge e
César Cielo entre tantos outros.
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