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domingo, 12 de outubro de 2014

Pág. 08 - Da luta greco-romana ao UFC, a evolução de um esporte que arrebata o sonho de tantos jovens


Não é dia de hoje que o homem usa da sua força por uma questão de sobrevivência e afirmação do seu poder. Lembremos que no inicio dos tempos quando o homem não utilizava o raciocínio ele precisava da força para sobreviver, e esse uso da força foi sendo passado através dos tempos até virar competição entre guerreiros e lutadores cada vez mais obstinados a serem mais fortes do que os outros e conquistarem glórias e uma melhor condição de vida.
A mais antiga das lutas é a luta greco-romana onde homens se defrontavam para serem honrados por imperadores em arenas preparadas especialmente para esse fim. A luta greco-romana foi uma das primeiras modalidades esportivas utilizadas em Olimpíadas tanto da Idade Antiga como os da Era Moderna.
No Oriente difundiu-se lutas mais técnicas como: kung-fu, judô, taekwondo, karaté, e jiu-jitsu, as quais foram denominadas de artes marciais. Uma vez que tais lutas empregam o uso da mente e força com equilíbrio emocional e estratégias de derrubar o adversário em pontos fracos. O maior precursor dessa arte pode ser considerado Bruce Lee.
Da Africa surgiu a capoeira, cuja origem retrata uma luta, mas que no Brasil, ganhou ares de dança para enganar os feitores das fazendas e os capitães do mato, e a capoeira expandiu-se pelo mundo afora.
Da América difundiou-se o boxe e as lutas livres que geralmente aconteciam em cais de portos através de estivadores fortes e truculentos que faziam da luta uma forma de arrumar mais alguns trocados.
Nos tempos modernos o Barão de Coubertin resolveu reviver a emoção da prática de todos os tipos de esportes em um país sede para o qual deveriam participar todos os atletas do mundo, com o intuito de honrar “o mais alto, mais forte e mais rápido” dos atletas, que receberiam como prêmio uma coroa de louros e medalhas de ouro, prata e bronze por seus feitos.
Além da luta greco-romana foi incluído nas Olimpiadas o boxe e o judô. O boxe foi imortalizado nos cinemas por documentar a vida de Rock Balboa Marciano, interpretado por Sylvester Stalone, mas do qual ainda lembramos de Muhammad Ali, George Foreman, Joe Louis, Mike Tyson, Eder Jofre, Popó, e Maguila.
Atualmente o UFC é o maior evento de lutas e sua popularidade já ultrapassou em números o nosso futebol brasileiro. Podemos dizer que esse esporte hoje é considerado o top da linha de sonhos de todos os atletas que em pequenas academias sonham virar em realidade a possibilidade de conseguir ser chamado para lutar neste evento esportivo.
Apesar do UFC não ser considerado um esporte de elite, uma vez que a maior parte dos atletas advém da linha menos favorável da sociedade, este evento é sem sombra de dúvidas um dos que mais atraem esses atletas financeiramente.
Aqui no estado do Espírito Santo e também em todo o Brasil, é cada vez mais crescente o número de adeptos que buscam o aperfeiçoamento na sua arte de lutar e conquistar maior tônus muscular.
Isso faz com que surjam neste caminho, empresários com o intuito de buscar patrocínios para seus atletas criando assim uma nova forma econômica de trabalho e renda.
O Brasil conseguiu através da família Gracie, introduzir o jiu-jitsu e posteriormente esse evento de combate em diversos estados brasileiros, daí que atualmente vemos atletas como Anderson Silva, MInotauro, Aldo e Vitor Belfort entre outros colocarem na cabeça desses jovens o sonho de chegar ao topo, a elite, a fama, a conquista e a glória.

Esperamos que continue assim, uma vez que nós brasileiros, adoramos eternizar ídolos que marcaram o esporte e gerações de brasileiros como: Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Éder Jofre, Popó, Oscar, Hortência, Paula, Xandó, Bernard, Montanaro, Bernardinho, Isabel, Pelé, Zico, Roberto Dinamite, Romário, Bebeto, Neymar, Robinho, Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Joaquim Cruz, João do Pulo, Xuxa, Gustavo Borge e César Cielo entre tantos outros.

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