Continuando nosso papo com Nelson
Ferreira, nessa segunda parte mais ele faz uma análise do surf capixaba,
brasileiro e mundial. Relata os points preferidos dele no Espírito Santo, e
aborda ainda outros assuntos.
Ao fazer um retrospecto da
evolução do surf no Brasil, Nelson afirma que “o surf se notabilizou nas
décadas de 80 e 90” e que as melhores competições de surf no Espírito Santo,
ocorreram com o JS Setiba Surf, evento do qual ele sempre se destacou.
Seu currículo de títulos é vasto
e ele conta que os destaques são:
- Como destaques eu aponto os
três títulos no JS, que fazia parte do Campeonato Brasileiro. Fui campeão
brasileiro em Matinhos, em 1985; 3º lugar no ranking carioca profissional de
surf; 4º lugar no Campeonato Brasileiro de surf de 1987. Fora daqui do Espírito
Santo, eu conquistei títulos em Campos dos Goytacazes (RJ) e em Long Beach, na
South California como amador, afirma.
Entre os points preferidos e mais
utilizados na Grande Vitória, ele aponta Setiba, Jacaraípe e a Barra do Jucu.
Ao analisar a evolução do surf
comparando sua época com a fase atual, Nelson comenta que,
O surf evoluiu bastante em termos
de manobra e equipamento. Isso fez com que proporcionasse manobras diferentes,
como aéreas e outras com inversão aérea.
- Na minha época tinha aérea, e
hoje você tem a aérea que você inverte a prancha de um lado, dependendo do
equipamento te dá muita velocidade, e é muito leve, conta.
Sobre a situação do surf atual
Nelson comenta que,
- A nível internacional estamos
na melhor fase, nós temos hoje Kelly Slater liderando o ranking mundial e com
grande probabilidade de chegar ao título.
Se ele não conseguir esse ano,
daqui a dois ou três anos, ele vai conseguir.
Para ele, o surf brasileiro atual
está muito forte, mas mesmo assim passa por uma crise dentro do Brasil, uma vez
que a Associação Brasileira de Surf Profissional não está conseguindo realizar
grandes eventos.
Em relação ao cenário capixaba,
Nelson aponta como destaques Christian e Rafael Teixeira.
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