A logística reversa é um
instrumento de desenvolvimento econômico e social. Caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,
em seu ciclo, ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação.
Algumas caixas de coleta de
pilhas, baterias e lâmpadas são exemplos típicos de logística reversa, uma vez
que a indústria coleta esse material e o recicla, dando-lhe nova vida útil. Fazendo
com que esse produto retorne ao mercado consumidor e não seja jogado de forma
irresponsável no meio ambiente, uma vez que determinados produtos levam mais de
50 anos para se deteriorarem.
A responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atribuições individualizadas e
encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e
rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos da
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto nº 7.404 de
23 de dezembro de 2010.
Uma das maiores empresas de
bebidas do mundo, a Coca-Cola informou que atualmente 53,5% das embalagens de
PET utilizadas para comercializar os refrigerantes da indústria, são de
material reciclável. Não é à toa, que diariamente vemos nas ruas, homens,
mulheres e crianças fuçando as latas de lixo para encontrar papel, papelão,
latas e garrafas PET para juntar e vender os mesmos à kilo nas empresas de
reciclagem.
Há ainda outras pessoas como o
artista plástico Ricardo Salgado, residente em Campos dos Goytacazes, que
utiliza os restos de computadores, notebooks, nobreaks, monitores e até mesmo
telefones celulares para criar objetos de arte. A maior parte do seu acervo
artístico é composto por robôs, cópias de aviões, e plataformas petrolíferas. O
maior orgulho desse artista campista é que uma das suas obras, réplica do
primeiro satélite brasileiro, foi adquirido pela Agência Espacial Brasileira e
está em mostra permanente na sede dessa instituição, no interior de São Paulo.
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